Já imaginou morar um ano na Índia? A Sthefani, 24 anos, embarcou nessa aventura em fevereiro de 2017 e veio nos contar um pouco de como tudo aconteceu!
Como a oportunidade apareceu?
Eu fui acompanhar meu marido. Ele recebeu uma proposta de trabalho para desenvolver jogos e fomos nos aventurar.
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Qual foi a documentação necessária?
A Documentação necessária para trabalho era o passaporte, o contrato de trabalho, um formulário que preenche diretamente no site do consulado da índia e duas fotos 3×4. No meu caso eu entrava como
turista então eram necessários o passaporte e o formulário. Meu visto era normalmente de 6 meses e dentro de 10 dias ele estava pronto.

Foto: Corg Madikeri
Como escolheu onde morar?
Recebemos ajuda de um corretor para alugar nosso apartamento. Na índia, normalmente, pra entrar no apartamento deve se pagar de 8 a 10 alugueis adiantados como garantia e a empresa na qual meu marido trabalhava ajudou a pagar.
Como foi chegar no lugar, qual foi sua primeira impressão? Te receberam bem?
Quando chegamos ficamos bem assustados com tudo, além do trânsito e da comida, no hotel em que ficamos não tinha chuveiro, banho era só de balde – essa foi a parte que mais me deixou assustada.
Nos receberam super bem, os indianos em geral pareciam todos curiosos pois meu marido é loiro e lá é bem diferente, eles adoravam pedir para tirar fotos.
Como era sua rotina?
Eu como fui como turista e não podia trabalhar, eu fazia curso de inglês geralmente no shopping e conhecia a cidade.

Foto: Dubare Elefant Temple
Como era o clima por lá?
Normalmente era muito quente no verão, variava de 25 graus a 40 graus. De junho a setembro tinha as monções onde chove muito todos os dias, em algumas cidades chega a alagar tudo. Já no inverno no sul do pais não mudava muito a temperatura, chegava a mínima de 19 graus (pra eles já estava frio). No norte do país pode ficar um pouco mais frio, fui pra nova Délhi em janeiro e a mínima era 7 graus.
Quais os lugares que você mais gostava de frequentar?
Gostávamos de ir em restaurantes locais e bares, às vezes ao jardim botânico da cidade.
Qual o custo de vida da cidade?
O custo de vida é bem baixo, a comida em geral é bem em conta. A rupia (moeda local) é bem desvalorizada se comparada ao real. Quando eu estava lá, 20 rupias era equivalente a 1 real. Meu marido almoçava por 2 reais em restaurante local e vegetariano, por exemplo.
O preço do aluguel em si depende muito da localização e do tamanho, já transporte publico e Uber são bem em conta.

Foto: Templo de Shiva, Bangalore
O que você mais gostou de fazer durante sua estadia?
Eu amei a comida, o sabor é muito diferente das comidas que temos no Brasil.
O que não se pode deixar de trazer de lá?
Acho que tempero e incenso para quem gosta pois lá tem muitos.
No geral, como foi sua experiência? O que você recomendaria e não recomendaria?
Foi uma experiência incrível onde aprendi sobre dar valor à vida e a tudo que temos. Eu recomendo a todos que vão conhecer a Índia a fazer uma visita ao Taj Mahal.

Foto: Taj Mahal, Agra
Alguma curiosidade que deseja compartilhar?
Comportamento à mesa: os indianos não usam talheres, mas sim a mão direita para comer. Esse comportamento deve-se a duas razões, uma de caráter religioso e outra de caráter higiênico.
Com base nos valores da medicina Ayurveda, os indianos acreditam que o processo digestivo começa com o toque do alimento com a mão para estabelecer uma troca de energia importante para o processo digestivo. Eles revelam que quando comem com talheres não se sentem saciados com a refeição. A alimentação é feita somente com a mão direita, já que é com a mão esquerda que eles fazem a higienização corporal após usar o banheiro.
Quer saber mais sobre a experiência? Entre em contato com a Sthefani:
E-mail: s.fani71@gmail.com
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